quarta-feira, 16 de junho de 2010

Vazio


"...Sinto-me só. Em todas as coisas que me rodeiam Há um desconhecimento completo da minha infelicidade. A noite alta me espia pela janela E eu, desamparado de tudo, desamparado de mim próprio Olho as coisas em torno Com um desconhecimento completo das coisas que me rodeiam. Vago em mim mesmo, sozinho, perdido Tudo é deserto, minha alma é vazia E tem o silêncio grave dos templos abandonados. Eu espio a noite pela janela..."

É assim que me sinto, vazia, oca, vaga, escavada e ao mesmo tempo, completa , plena, repleta e cheia de mim.

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